- No final do livro, a personagem Maria Moura sai vitoriosa da batalha. Mas Raquel de Queiroz acompanhou as modificações com agrado e elogiou a adaptação. Apesar de, no livro, Marialva ter tido um filho, e não uma filha, como na minissérie, a modificação foi feita em homenagem à autora, cujo nome foi dado à criança.
- A venda do romance Memorial de Maria Moura, lançado em 1992, havia sido de cinco mil exemplares até a estréia da minissérie. Durante a exibição, esse número dobrou e chegou a ultrapassar 40 mil exemplares vendidos.
- A minissérie foi exibida em diversos países, como Angola, Bolívia, Canadá, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
- Cléo Pires fez sua estréia na TV, nesta minissérie, na pele de Maria Moura, quando menina.
- Memorial de Maria Moura foi reapresentada a partir de julho de 1998.
- Em 2004, a minissérie foi lançada em DVD.
- Memorial de Maria Moura foi um grande sucesso de audiência.
Para evitar a extensa repetição da caatinga como locação, o diretor artístico Carlos Manga optou por centralizar a história em um Brasil colonial, em Goiás. Entretanto, as gravações aconteceram na cidade histórica de Tiradentes (MG), que foi dividida em duas. A praça principal foi locação do vilarejo de Vargem da Cruz, já nas ruas adjacentes ao Centro, o de Bom Jesus das Almas. Para a transformação, a praça teve que ser forrada com lona plástica antes de receber a terra. Também foram colocadas plantas e centenas de animais, entre cavalos, bois, cabras e galinhas – transportados de caminhão do Rio de Janeiro –, além de todos os atores e técnicos. Parte da minissérie também foi gravada em Teresópolis, no Estado Rio de Janeiro.
- A Rede Globo decidiu instalar na cidade uma sofisticada ilha de edição computadorizada e contratou 200 operários locais para ajudar na montagem e adaptação dos cenários de Mário Monteiro. Até os telhados das casas tiveram que ser envelhecidos. Fachadas falsas e paredes de pau-a-pique foram construídas para o cenário do Bar do Coruja.
Repercussão
- Excelente atuação de Glória Pires, que destaca sendo este, o seu melhor papel em televisão.
- A minissérie polemizou ao mostrar o romance entre o franciscano Padre José Maria (Kadu Moliterno) e a jovem senhora Bela (Bia Seidl).
- Excelente atuação de Zezé Polessa, como a malvada Firma. No final da minissérie, ela teria a perna amputada, após um tiro certeiro.